Axolote: 7 curiosidades sobre esse pet
encantador
O que é, o que é: é conhecido como “monstro aquático”, mas
parece personagem de desenho animado; chega à fase adulta, mas ainda com
características de quando era larva? Estamos falando do axolote!
Também conhecido como axolotl ou axolotle, o Ambystoma
mexicanum vem ganhando popularidade entre os apaixonados pela fauna aquática.
Se você ainda não conhece ou sabe pouco sobre esse pet simpático, confira as
sete curiosidades que separamos sobre o axolote.
1. O
axolote é um anfíbio, não um peixe
Além de “monstro aquático”, uma das alcunhas mais famosas
para os axolotes é “peixe que anda”. Mas, saiba que esses bichos pertencem a
uma classe diferente: a dos anfíbios.
Isto é, a mesma de sapos e pererecas. Na verdade, os
axolotes são um tipo de salamandra. Ou seja, eles fazem parte da ordem de
anfíbios caudados e com aparência de lagarto.
Por isso, pode ser que você tenha conhecido esse bichinho
peculiar sob o nome de salamandra axolotl.
2. Seu nome é uma homenagem a um deus asteca
Bastante antigo, o axolote é original do México e está
presente no país desde antes da chegada dos espanhóis. Tanto é, que ele faz
parte da mitologia local, e seu nome é prova disso!
Reza a lenda que esse animais marinhos diferentes seriam
a reencarnação do antigo deus asteca Xolotl, responsável pelo fogo e pela
iluminação.
Descrito como um deus com esqueleto de homem e cabeça de
monstro. Não à toa, sua figura lembra muito a de uma salamandra aquática com
brânquias externas.
3. Ele é um animal neotênico
Em biologia, a neotenia é um fenômeno caracterizado por
quando uma espécie mantêm suas características larvais mesmo depois de chegar à
fase adulta.
Lembrando que os axolotes são uma espécie de salamandra, o
normal é que os animais dessa ordem se desenvolvam na água, tornando-se
terrestres após a metamorfose.
Os axolotes, contudo, até podem passar por essa mudança.
Mas, em geral, permanecem a vida toda com características típicas do estado
larval da salamandra, como brânquias externas e barbatana caudal.
4. O axolote é um grande aliado da ciência
Os únicos animais vertebrados capazes de se regenerar, as
salamandras sempre chamaram a atenção de cientistas ao redor do mundo. Nesse
sentido, os axolotes se destacam ainda mais!
Entre suas “habilidades”, estão a capacidade de se
recuperar de feridas sem deixar cicatriz. A regeneração de extremidades
amputadas, e a reparação completa da medula espinhal em caso de lesões.
Ao identificar as sequências genéticas responsáveis pela
regeneração dos axolotes, cientistas acreditam que, no futuro, eles poderão
contribuir com a medicina humana.
5. Ele também já marcou presença nas artes
Mais uma prova de que não é de hoje que os axolotes
despertam a curiosidade pode ser vista no mundo das artes. Graças à
inclusão desses anfíbios em murais do pintor Diego Rivera, e em textos do poeta
Octavio Paz, eles se tornaram verdadeiros símbolos do México.
Em 1956, o escritor argentino Julio Cortázar escreveu um
conto inspirado nos axolotes.
6. Ele corre o risco de entrar em extinção
Atualmente, o lago Xochimilco, na Cidade do México, é o
único lugar do mundo onde é possível encontrar axolotes “selvagens”. E, mesmo
assim, em pouca quantidade.
De acordo com um censo realizado de 1998 a 2008, em 1998, o
lago contava com uma população de seis mil axolotes. Esse número já havia caído
para mil em 2003, e para 100 em 2008.
Os pesquisadores apontam que as principais ameaças para a
espécie são a poluição da água e a introdução de espécies, como carpas e
tilápias, no lago Xochimilco.
7. Mas, o axolote pode ser criado em casa
Embora sejam cada vez mais raros na natureza, axolotes têm
sido criados em cativeiro para fins que vão de estudos científicos a hobby. No
Brasil, não existe uma permissão específica para a criação de axolotes de
estimação.
Apesar disso, eles são a única espécie de salamandra que
pode ser criada em casa. Se você ficou interessado, saiba que eles são bastante
sensíveis e, assim como outros animais exóticos, necessitam de condições
apropriadas.
Para começo de conversa, nunca coloque peixes no mesmo aquário
com um axolote. Suas brânquias externas são chamativas para os peixes, que
podem “brincar” com elas, incomodando os axolotes.
Já em relação aos parâmetros da água, o ideal é que ela
tenha temperatura entre 16°C e 20°C, e faixa de pH entre 6.5 e 8.0. Os axolotes
são muito sensíveis a substâncias tóxicas, por isso, tenha um bom sistema de
filtragem e evite pegá-los nas mãos.
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