Os casos de convulsão em cachorro são bastante
preocupantes. Até porque eles são caracterizados por manifestações motoras
involuntárias. O problema costuma vir acompanhado também de outros sinais, como
rigidez muscular, salivação excessiva (que pode espumar) e até perda da
consciência.
Mas a apreensão vai além do susto: assim como acontece
conosco, se não assistida adequadamente, a convulsão canina pode
deixar sequelas graves. Vamos conhecer as principais causas dessas crises e
saber o que fazer para contê-las? Acompanhe!
Afinal, o que acontece com o organismo durante
uma convulsão?
Como veremos, cachorro convulsionando pode ter
diversas causas, mas sua caracterização no organismo é sempre a mesma. As
crises ocorrem devido a uma espécie de curto-circuito cerebral, quando, por
algum motivo, há um desequilíbrio na interação de neurotransmissores
excitatórios e inibitórios.
Isso, por sua vez, acarreta a convulsão, que nos cães é
marcada pelos seguintes sinais:
·
Contração involuntária de todo o corpo ou parte
dele;
·
Vocalização;
·
Salivação,
Perda de consciência.
Sobre a maneira como se manifesta, é interessante destacar
que elas podem ser focais ou generalizadas. A diferença está na área cerebral
afetada.
“Uma convulsão focal ocorre quando apenas uma parte do
cérebro sofre com descargas desordenadas de impulsos elétricos”, explica a Dra.
Nesses casos, ela diz que muitas vezes o pet não perde a consciência e
apresenta a contração de apenas alguns músculos.
Principais causas da convulsão em cachorro
O curto-circuito cerebral que leva aos movimentos
involuntários pode ter diversas causas. De acordo com a Dra., entre as mais
comuns é possível citar:
·
Intoxicação por venenos;
·
Traumas cranianos;
·
Distúrbios metabólicos (como hipoglicemia e
insuficiência renal);
·
Inflamações e infecções;
·
Tumores cerebrais,
·
Epilepsia.
Embora sintomas de convulsão em cães sejam
comuns, em algumas raças há chance de crises. Isso se deve a uma maior
predisposição genética a doenças que têm a convulsão como um de seus sintomas.
Nesse sentido, raças como Beagle e Setter irlandês têm mais
predisposição para apresentar epilepsia. “Outras raças são mais propensas às
doenças inflamatórias do encéfalo, como Yorkshire, Maltês e Lhasa Apso”,
destaca a veterinária. “Já Boxer e Golden Retriever apresentam mais
predisposição a desenvolver tumores cerebrais”.
Crise de convulsão em cachorro: saiba como agir
Ainda que não seja a doença em si, mas um sintoma, a convulsão
em cachorro idoso pode deixar sequelas graves e irreversíveis. Por isso,
caso ocorra, é importante agir para diminuir os riscos.
“O cachorro pode ter lesões cerebrais
irreversíveis, muitas vezes há falta de oxigenação cerebral durante a crise, o
que pode levar a áreas de necrose no cérebro”, explica a veterinária.
Para reduzir os impactos, ao perceber os sintomas de
convulsão em cachorro, mantenha-o deitado de lado em local confortável, de
preferência acolchoado. “Caso a crise não cesse sozinha após dois minutos, leve
o cão a um hospital veterinário para pronto atendimento imediatamente”, diz a
especialista.
Seja como for, mesmo que a crise passe por conta própria, é
importante procurar ajuda o quanto antes (idealmente, logo em seguida). Desse
modo, receber o diagnóstico e orientações adequadas ajuda a prevenir novas
crises e evitar sequelas. Afinal, o tratamento e a prevenção dependem da origem
do problema.
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